LEITURAS

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A necessidade de medir



Qual a distância que separa a sua casa de sua escola?


Qual a altura daquele edifício?


Qual o seu peso?


Qual a quantidade de água contida naquela piscina?


Qual a área daquele terreno?


Perguntas como essas fazem-se presentes no dia-a-dia de todo ser humano desde as épocas mais remotas. Todas elas estão associadas à idéia de medir. Mas, o que significa medir? Medir é uma palavra de origem latina – metire – e significa, de acordo com o Médio Dicionário Aurélio, “Determinar ou verificar, tendo por base uma escala fixa, a extensão ou grandeza de algo”. De maneira mais simplificada, medir é comparar duas grandezas de mesma espécie. Assim sendo, quando você vai efetuar uma medida você pode comparar comprimento com comprimento, massa com massa, volume com volume, capacidade com capacidade, mas não fará sentido você comparar, por exemplo, massa com volume.


Dessa maneira, se à primeira pergunta que fizemos – Qual a distância que separa a sua casa de sua escola? – você der como resposta 800 metros, o que você fez nada mais foi do que comparar a distância da sua casa até à sua escola, com uma outra, que é considerada como unidade padrão das medidas de comprimento, e concluir que uma cabe 800 vezes na outra. Portanto, medir é comparar quantas vezes a grandeza que é considerada como unidade padrão cabe naquela que se deseja determinar.









Em 1960, com o propósito de unificar e padronizar as diferentes unidades de medidas até então em uso, a comunidade cientifica internacional, se reuniu na França, para a Conferência Geral sobre Pesos e Medidas, e para cada grandeza a ser medida, definiu um símbolo e uma unidade padrão, que estão regulamentadas pelo assim chamado Sistema Internacional de Unidades (abrevia-se SI), que passou a ser adotado pela maioria dos países, inclusive pelo Brasil. Entre elas podemos destacar:








 






 

Nem sempre, entretanto, as coisas foram assim tão bem organizadas como hoje. Os primeiros instrumentos de medição utilizados pelo homem eram bem rudimentares e surgiram da comparação que este fazia entre aquilo que queria medir e partes do seu próprio corpo. Foi assim que se originaram, como instrumentos e como unidades de medida, o pé, o palmo, a polegada, a braça, a jarda, etc, algumas das quais em uso, ainda hoje, por alguns países, não exatamente da mesma maneira e com os mesmos valores com que surgiram. É evidente que a adoção dessas medidas como padrão trazia algumas consequências desagradáveis, visto que, existindo pés de tamanhos diferentes, existiam diferentes valores para uma mesma grandeza, o que gerava uma grande confusão. Dessa maneira, a largura de uma avenida poderia ser de 300 pés, se os pés utilizados para se efetuar essa medida fossem os do Ivan, que por ser uma pessoa bem alta, tem os pés muito grandes. Essa mesma avenida, entretanto, teria 400 pés de largura, se os pés agora utilizados fossem os do Nicolau, que por ser bem mais baixo que o Ivan, tem pés bem menores e mais delicados.


 


Francisco Ismael Reis.